quinta-feira, 15 de março de 2012

A trabalheira de reclamar

Hoje é o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor e por isso dedico-me hoje às reclamações. Históricamente somos um povo que não reclama muito. Somos mal servidos e deixamos estar. Por mais de uma vez contrariei esta tendência e insurgi-me quando as minhas compras correram mal. Mas a trabalheira que dá reclamar é tanta, que já percebi porque muita gente desiste e outros nem tentam. Já aqui falei uma vez da minha saga com a entrega de compras que fiz online. Mas nada ultrapassou até hoje as dores de cabeça com uma compra que fiz na Area. Comprei um pequeno móvel, lindo de morrer, que chegou a minha casa com defeitos. Reclamei e pedi a troca do móvel, o que me foi negado desde o início, uma vez que consideram os defeitos como características da peça rústica. Bom, eu não sou cegueta, e sei distinguir o ponto em que existe uma fronteira entre o rústico com algumas imperfeições e os verdadeiros defeitos. Adiante. Na própria nota de encomenda, li em letras pequeninas que a Area não procede à troca de móveis!!! Mas que raio de norma é esta? Adiante. Bati o pé, reclamei por mail, escrevi uma reclamação no livro próprio para isso mesmo e recebi carta da Asae e dizer que não têm nada a ver com o assunto, que tinha que contactar a Câmara Municipal a quem pedi ajuda. Adiante. A coisa não deu em nada, tinha que os colocar em tribunal e só o dinheiro que ia gastar e a chatice que ia ter por muito e muito tempo, fez-me desistir. O que é que a Area ganhou com isso? Nada. Ao invés de ganhar perdeu um cliente. Porque embora goste dos seus artigos e me possa babar ao ver a montra, a minha obrigação moral faz com que nunca mais tenha pisado aquela loja e nunca mais lá vá fazer alguma compra. E faço publicidade negativa a esses senhores, sempre que posso. Como agora. Beijinhos e abraços!

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