segunda-feira, 23 de maio de 2016

Queen + Adam Lambert - como foi

Prometi que vos contava tudo, só não consegui ontem. Na sexta-feira fui ao Rock in Rio. E já tendo ido tantas vezes a este festival ao longo dos últimos anos, nunca tinha vibrado tanto e nunca me emocionei tanto com um concerto como desta vez (à excepção do Brian Adams de quem também gostei muito). Comecei por ver a Fergie que achava que não conhecia. Afinal muitas das músicas dela eram-me familiares e fartei-me de dançar, motivada pelo ritmo da cantora. De seguida o Mika que nunca imaginei ser o artista que é. Fabuloso. Arrebatador. Ele canta em falsete, ele canta com voz grave, ele faz o que quer da voz, ele salta, ele dança, ele comunica com o público, ele toca piano, é mesmo um faz tudo em palco e ainda levou com ele músicos portugueses que conheceu na noite anterior numa casa de fados. Único mesmo. Conquistou o público.
Uma pausa até aos Queen, fogo de artifício e um atraso de meia hora devido a problemas técnicos. Enfim ao som da banda sonora de Flash Gordon, iniciava-se aquele que foi, sem dúvida, um dos concertos da minha vida. Eu era fã do Freddie Mercury e estava a custar-me engolir ver um concerto com outro vocalista que ainda por cima eu não conhecia. Mas fiquei rendida à sua voz (goste-se ou não da figura, tem uma grande voz e presença em palco) e ao talento dos mestres Brian May e Roger Taylor que me fizeram sentir num verdadeiro e genuíno concerto dos Queen e com belíssimas homenagens a Mercury. Não tenho vergonha de dizer que chorei ao som de Love of my life (apenas Brian May à guitarra e o público a cantar) quando a imagem do cantor apareceu no ecrã parecendo estar a cantar connosco. O mesmo aconteceu no Bohemian Rapsody.
Aqui fica a imagem do final. Vídeos tenho muitos mas demora muito fazer o upload para aqui.
Foto de Alexandra Sousa

3 comentários:

  1. Já me "cruzei" faz algum tempo com o nome desse artista "Mika", que estava envolvido numa polémica qualquer, daquelas do momento. Com uns a dizer "não gosto" outros a dizer "soberbo!". Lembro que na altura fui espreitar e sou muito pouco influenciável nessas coisas da música: gosto ou não gosto, reconheço ou não talento, mas não vou pelo que dizem as modas, porque não as conheço ehehe! A minha conclusão é que era um artista, com tudo o que essa definição engloba.

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