Não faz diferença nenhuma

Estive ontem no lançamento do livro com o título deste post Não faz diferença nenhuma. Fui porque tenho o prazer e o privilégio de conhecer pessoalmente a Bibá Pitta e a filha Madalena e não queria deixar de lhes dar um abraço. Mais uma vez queria dar os parabéns à Bibá pela sua garra, pelo sua maneira de quebrar tabus e mostrar que todos somos diferentes uns dos outros, por isso não deveríamos agir muitas vezes com atitudes e olhares discriminatórios.
Por um lado quero dizer-vos que o livro é fantástico, com participação de 12 pessoas que vivem com a diferença. Os seus testemunhos, tão nus e crus, ancorados pelo testemunho da Bibá (que conta a forma como cada um desses 12 magníficos, como ela lhes chama, apareceu na sua vida) são tocantes e abrem-nos a pestana. Acho que todos deveriam ler este livro.
Por outro lado quero dizer-vos que, para quem desse lado esteja já a revirar os olhos e a pensar Bibá, aquela do jet set?, a ideia que se tem dela muda radicalmente após 5 minutos de a conhecer. A mim aconteceu-me assim. Achava que a Bibá era mais uma tontinha das revistas cor-de-rosa. Quando há uns anos a conheci, fiquei rendida à pessoa que é. É uma mulher fantástica, muito inteligente, com uma capacidade de amar, de dar e de ajudar os outros difícil de encontrar. É descontraída, alegre e hiperactiva. É sem dúvida uma pessoal muito especial e de quem eu gosto muito.