Pensamentos à solta, recordações, imagens que falam, leituras, viagens, sabores, bizarrices e curiosidades
domingo, 12 de julho de 2015
Cromos do meu baú 237 - Sandálias Melissa
Não sabia que tinham nome. Só percebi há pouco tempo quando soube que estavam outra vez na moda. Tive umas azuis para aí no início dos anos 80. Alguém teve sandálias de plástico Melissa?
ツ Passei por curiosidade, li e admirei vários posts. Seu blog é interessante, diversificado, com muito bom humor... amei!!! Bom domingo! Uma semana melhor ainda. Beijinhos.ه° ·. ·.。╰✿づ
Se googlares a marca, verás que este talvez tenha sido um dos primeiros modelos da Melissa. Dos anos 80 para cá, quantos modelos e cores já inventaram. Também tive uns desses, acho que era o 2º de baixo, meio transparente. Mas nunca me dei muito bem com eles, e precisava usar meias, porque suava imenso e aquilo era desconfortável. Já neste século XXI caí na asneira de comprar outras Melissas, e mais uma vez arrependi-me: eu e o plástico, não somos grandes amigos. Rapidamente tive que oferecê-las! bjs
Obrigada Val, o que eu já aprendi hoje com os vossos comentários. Sou como tu, hoje seria incapaz de usar sandálias de plástico mas quando era miúda, usei.
Ao que hoje em dia se chama de “Melissa” era usada apenas e só pelos mais pobres no continente africano e no Brasil. Em África, sei que se denominavam de “chupa-cocós” pois a sola agarrava a lama e faziam uma espécie de desenhos em terreno seco. Aquando da descolonização, muitos portugueses traziam calçadas as famosas “chupa-cocós”, calçado que indicava a classe social a que pertenciam. Nos anos 80 houve uma espécie de reabilitação desse calçado e as que estavam mais em voga eram as transparentes ou as brancas. No Brasil, o uso era massificado, tendo uma marca conseguido retirar o estigma do calçado para “flavelado” e criado uma dimensão diferente: Melissa. O mesmo se passa com as famosas alpercatas, muito associadas aos hippies. A democratização retirou a criação a esta tribo e considerou-as como sendo de uma determinada marca. A história apenas se repete e se reinventa através de um outro nome. M. Lopes
Melissa é o nome da marca, não especificamente dessas sandálias..
ResponderEliminarEm relação às sandálias, como transpiro muito, plástico não dá para mim.
Ah, ok, não sabia. Eu agora também já não usaria mas quando era miúda, usei.
Eliminarツ
ResponderEliminarPassei por curiosidade, li e admirei vários posts.
Seu blog é interessante, diversificado, com muito bom humor... amei!!!
Bom domingo!
Uma semana melhor ainda.
Beijinhos.ه° ·.
·.。╰✿づ
Obrigada Inês pela visita! Volte mais vezes! Também já fui espreitar o seu blog. Beijinhos
EliminarSe googlares a marca, verás que este talvez tenha sido um dos primeiros modelos da Melissa. Dos anos 80 para cá, quantos modelos e cores já inventaram. Também tive uns desses, acho que era o 2º de baixo, meio transparente. Mas nunca me dei muito bem com eles, e precisava usar meias, porque suava imenso e aquilo era desconfortável. Já neste século XXI caí na asneira de comprar outras Melissas, e mais uma vez arrependi-me: eu e o plástico, não somos grandes amigos. Rapidamente tive que oferecê-las! bjs
ResponderEliminarObrigada Val, o que eu já aprendi hoje com os vossos comentários. Sou como tu, hoje seria incapaz de usar sandálias de plástico mas quando era miúda, usei.
EliminarTive umas vermelhas :)
ResponderEliminarTive umas vermelhas :)
ResponderEliminarClaro que sim! :)
ResponderEliminar:) Era moda!
EliminarAo que hoje em dia se chama de “Melissa” era usada apenas e só pelos mais pobres no continente africano e no Brasil. Em África, sei que se denominavam de “chupa-cocós” pois a sola agarrava a lama e faziam uma espécie de desenhos em terreno seco. Aquando da descolonização, muitos portugueses traziam calçadas as famosas “chupa-cocós”, calçado que indicava a classe social a que pertenciam. Nos anos 80 houve uma espécie de reabilitação desse calçado e as que estavam mais em voga eram as transparentes ou as brancas. No Brasil, o uso era massificado, tendo uma marca conseguido retirar o estigma do calçado para “flavelado” e criado uma dimensão diferente: Melissa.
ResponderEliminarO mesmo se passa com as famosas alpercatas, muito associadas aos hippies. A democratização retirou a criação a esta tribo e considerou-as como sendo de uma determinada marca.
A história apenas se repete e se reinventa através de um outro nome.
M. Lopes
Gostei muito deste comentário. Obrigada pela explicação. Mas é isso mesmo, a moda parece uma pescadinha de rabo na boca.
EliminarNos anos 80 chamavam-se Colibris, isto no Ribatejo.
ResponderEliminarEu tinha, mas chamávamos-lhe sandálias do peixe-aranha, porque protegiam-nos das picadas desses peixes...
ResponderEliminar