No outro dia passei pelo Marquês de Pombal, já era de noite. Estava frio e a chover. Debaixo de vários cobertores estava uma pessoa deitada. Um sem abrigo. Dois dias depois passei novamente pelo mesmo local, mas da parte da manhã. Os mesmos cobertores meticulosamente dobrados. Continuo sem ver a cara deste sem abrigo e continuo impressionada com as circunstâncias que levam tantas pessoas a ter que viver na rua.
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| Foto de Alexandra Sousa |
Aqui há uns dias atrás, quando estivemos sob um vaga de frio, e deixaram algumas das estações de metro abertas para os sem abrigo fiquei com o coração partido de ver uma senhora já com 79 anos de idade dizer que as estações deviam ficar sempre abertas todos os dias, para ela ter onde dormir melhor.
ResponderEliminarVivo num meio pequeno, onde (graças a Deus) não existem sem abrigos. As grandes cidades infelizmente tem muitos e deixam-me sempre com a sensação de que me queixo por coisa sem valor nenhum perante isso.
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Aqui na capital é terrível. E cada vez mais pessoas a pedir.
EliminarÉ verdade, pelo Porto vê-se imensos :( em Campanhã, nos Aliados, na Boavista...
ResponderEliminarAqui em Lisboa é por todo o lado. Grande tristeza.
EliminarÉ de partir o coração!!
ResponderEliminarMesmo.
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