O meu popó

Tantos dias estive eu sem tema para aqui botar faladura e esta semana os assuntos atropelam-se uns aos outros: podia voltar a falar-vos do Papa, dos jogadores escolhidos pelo Carlos Queiroz para participarem no Mundial, da crise financeira que o país atravessa e os problemas que se avizinham, da minha ida à exposição do World Press Cartoon, do livro que estou a ler, eu sei lá! Se calhar até vou falar em todos eles, cada um com o seu espaço e seu tempo.

Mas hoje tenho que falar no nosso carro de família. Que hoje foi à inspecção. Que faz 10 anos este mês. E que é como se de um membro da familia se tratasse. O nosso carro é um Ford e carinhosamente é tratado por Fófó, baptizado assim pelo meu filho quando começou a falar. o Fófó é uma grande máquina. Em cada viagem que fazemos o meu filho imagina e relata grandes campeonatos automobilisticos. E o Fofó ganha sempre, apesar de às vezes ser renhido quando no combate participa o seu inimigo Opel. O meu filho diz que até podemos comprar um carro novo, mas pede-nos para não vendermos o Fófó, pois ele quer conduzi-lo quando um dia tiver carta de condução. Por isso o Fófó faz parte da nossa vida. E chorarei baba e ranho se um dia tivermos que nos separar dele. Alguém em tempos me mandou esta imagem. Partilho-a convosco pois tem muito a ver com tudo o que escrevi. Beijinhos e abraços. Até já!