Todos dias passo por este lar de um sem abrigo, aliás já percebi que é de uma mulher que se trata. Já a vi por lá mas estava a dormir. E agora cada vez se vê menos pois aos poucos vai compondo o seu refúgio, acrescentando vários mobiliários e formas de se proteger. Fico sempre a questionar-me sobre quais as circunstâncias que terão levado uma pessoa a dormir na rua e que estamos longe de solucionar este problema.
E comoveu-me ver que apesar de ser sem abrigo, esta senhora quis alindar o seu espaço com uma decoração natalícia.
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| Fotos de Alexandra Sousa |
Meu Deus, que tristeza.
ResponderEliminarE com os dias de tempestade que se anunciam, será que não a recolhem? No Porto havia uma rua - e há- por onde passava, não sei o nome, que tinha vários destes lugares. E as pessoas passavam e deixavam compras feitas num super perto para os "residentes". É uma tristeza de observar. Mas trabalhei na área social e sei que há pessoas que recusam ser abrigadas numa instituição. Já depois de ter deixado a área tomei conhecimento de um caso de um senhor que "fugiu" do centro para continuar a viver num carro velho. Por vezes dormia ao relento e havia jovens que lhe urinavam em cima, é verdade. E mesmo assim recusava. Só quando ficou doente e muito, muito idoso, é que se conformou com a ida para um lar. Ainda que estas situações existam- pessoas que não querem a ajuda - eu não me conformo com estes casos. A realidade do Porto é a que conheci melhor. É um problema difícil de resolver mas também não há investimento sério nisso.E sobretudo o que não faltam são casas vazias pelo que ainda é mais chocante. Isto, e gente com fome e alimentos a serem constantemente desperdiçados, são duas questões que sempre me revoltam.
ResponderEliminarÉ uma tristeza...
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