Hoje sinto-me como esta pata. Soltei um pouco da minha asa e deixei o meu filho voar. Sou uma mãe galinha (ou pata neste caso) assumida. Tenho muita dificuldade em estar afastada do meu filho porque desde que viveu cá dentro, que o sinto como uma extensão de mim. Desde que nasceu, salvo uma ou duas excepções, normalmente tenho-o sempre por perto. Jantares com amigos, fins de semana aqui e acolá, férias, viagens, ele acompanha-nos. É um companheirão e nunca me pesou, nunca senti necessidade de fazer uma pausa da sua companhia. No entanto, sei que não o criei para mim mas sim para o mundo e ele precisa de começar a ganhar asas e ter o seu espaço. Devagarinho para não custar tanto. Mas sei que ele tem que saber estar sem a mãezinha ali, para o que der e vier, tem que saber estar sem contar com o pai sempre do seu lado. Tem que saber desenrascar-se, tem que se afirmar.
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Foto minha |
Hoje o meu filho inicia uma experiência que eu quero que seja muito feliz. E tenho a certeza que ele vai gostar muito e que lhe vai fazer muito bem e a mim também. Porque eu também tenho muito para aprender.
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