quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Não és porreiro, pá!

Não gosto de José Sócrates. Tenho-lhe até uma antipatia visceral. Mas independentemente de se gostar ou não gostar, acho absolutamente vergonhosa e inqualificável a linguagem que utilizou na entrevista que deu ao jornal Expresso. Expressões como "idiotas", "gajos", "filho da mãe" ou "estupor", não me parecem próprias de uma pessoa que já governou este país. E a maneira como se esquiva às perguntas e como fala de si próprio e dos seus feitos, com uma sobranceria como se fosse a mais alta personalidade que Portugal já teve, dá-me vómitos. De igual forma se me revolvem as entranhas, quando vejo o destaque que a comunicação social lhe dá, como se o homem fosse o D. Sebastião regressado do nevoeiro. E agora vou-me embora que já me estou a enervar só de escrever sobre isto.
 
 

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