Todos temos (ou pelo menos quase todos) a tendência de fazer julgamentos precipitados. Influenciados pelas nossas vivências e por estereótipos criados pela sociedade, o facto é que tendemos sempre a pensar que a pessoa y ou x deve comportar-se de tal maneira, apenas pela sua aparência. E muitas vezes sai-nos o tiro pela culatra. Ora leiam este exemplo vivido por mim. Estava eu na esplanada da Mexicana, em Lisboa, e reparo em duas mulheres sentadas, muito perto de mim. Uma delas era impossível não chamar a atenção. Tinha um cabelo curto à garçonne, loiro platinado. Usava uns calções curtíssimos verde limão eléctrico e uma blusa branca transparente, com um decote generoso que mostrava grande parte do seu ainda mais generoso peito. As pernas estavam bem bronzeadas e nos pés trazia calçadas umas sandálias com plataforma e com uns saltos de 15 cm. Os lábios pintados de vermelho vivo, coloriam ainda mais a figura. Conversava com uma amiga e o tema era sobre homens. Mas vai daí, quando agucei mais o ouvido, ouvi da boca da senhora, a pronúncia das beiras mais serrado de que há memória. Ou seja, a xenhora, falava axim, com um xutaque que nós atribuímos a mulheres simples, mais idosas, com cabelo apanhado e de carrapito. A bota não batia com a perdigota. Por isso, não há dúvida de que as aparências iludem.
Tão verdade o que o teu texto e os coelhinhos exemplificam!
ResponderEliminarBoa semana!
Bjs
Maria
Concordo!
ResponderEliminarE esse exemplo reflecte bem o que viveste!
Bjs
Mesmo!!!
ResponderEliminarBeijinhos
Somos uns apressadinhos a julgar, é o que é!
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