Compras online. Deveriam existir para facilitar a vida. Mas só complicam. Deveriam servir para nos poupar tempo. Mas só nos fazem perder tempo. Deveriam servir para nos poupar stress. Mas só nos dão cabo dos nervos.
E digo tudo isto ainda furibunda, a deitar fumo das orelhas.
Depois de muitos meses em que tinha prometido que não me voltava a meter nisto, eis-me de novo a fazer uma encomenda ao Continente que apregoa serviço de compras online. A preguiça de me deslocar ao hiper, fazer as compras, carregar o carrinho com coisas pesadas, levar para o carro, descarregar na garagem, subir no elevador cheio de sacos, falou mais alto, E agora, pimba! Toma lá de novo um péssimo serviço para ver se desta aprendes!
Marquei entrega com mais de 48 horas de antecedência, entre as 18h30 e as 20h30. Eram quase 10 da noite quando fui contactada a dizer que tinha havido um problema e que ainda iam carregar a carrinha com as compras e como já era tarde, se não podiam fazer a entrega no dia seguinte. Ao que respondi que não, nem pensar, já não era a primeira vez que faziam a gracinha e mesmo que fosse tarde eu ficaria a aguardar. Sim, minha senhora, então vou dizer aos meus colegas para procederem a entrega ainda hoje. Fiquei até à meia noite à espera e nada de compras. Do lado de lá nem um contacto, nem um pedido de desculpas. No dia seguinte liguei vezes sem conta para um número em que ficamos em fila de espera e somos atendidos mais de meia hora depois. Foi marcada nova entrega e queriam de novo fazê-la num horário que não pedi. Fartei-me de berrar ao telefone com um desgraçado qualquer que não tem culpa mas que faz parte de um todo. De um conjunto de pessoas imcompetentes, que não possuem qualquer brio profissional e que tanto se lhes dá se estão ou não a prestar um bom serviço ou se estão ou não a transtornar a vida do cliente que é quem lhes paga o ordenado.
Bom, mas como quando uma coisa começa torta, tarde ou nunca se indireita, quando finalmente me entregaram as compras faltavam vários produtos.
Enfim, infelizmente esta situação é muito representativa do Portugal que temos.
E eu aprendi que para a próxima, levanto o rabinho da cadeira e lá vou eu fazer as compras e levá-las para casa à hora que eu entender.
Beijinhos e abraços. Até já!
A tradição ainda é o que era. Eu pelo menos esforço-me por mantê-la. Tudo começou há cinco anos atrás quando o meu filho foi baptizado e eu desafiei os amigos e família para comemorar numa festa ao ar livre. E desde aí tenho desafiado, todos os anos, no último fim de semana de Setembro, um grupo de amigos, para um piquenique. Serve para comemorarmos o aniversário de baptismo, para nos despedirmos do Verão e darmos as boas vindas ao Outono e serve também para nos vermos, pelo menos, uma vez por ano. É óptimo para os miúdos que gozam as alegrias do ar livre e para nós que pomos a conversa e as gargalhadas em dia. E óptimo para o estômago e não tão bom para as dietas, as iguarias gastronómicas que cada um traz. Este ano não foi excepção e foi uma tarde bem passada. Os nossos amigos esquilos este ano estavam menos tímidos e pelo menos vi três. Fotografá-los é que não é tão fácil porque os sacanitas são rápidos. Mas ainda assim, a minha lente conseguiu apanhá-los. Aqui ficam algumas fotos dessa tarde. Beijinhos e abraços. Até já!
