sábado, 9 de outubro de 2010

Cartas manuscritas

Hoje que se assinala o Dia Mundial dos Correios, dei por mim a pensar nas cartas que escrevi e nas cartas que recebi. Hoje, com as novas tecnologias, já ninguém escreve a ninguém da forma artesanal. Com papel e caneta. E tenho pena. Sinto a falta de ir à caixa do correio e encontrar outras coisas sem ser contas para pagar e folhetos publicitários. Muitas cartas eu escrevi. Aos meus amigos, à minha família que estava fora do país, ao meu marido quando estava na tropa. E muitas eu também recebi e julgo que as tenho todas guardadas. Cartas e postais. Os postais ainda vão sendo a rara excepção, quer no Natal (embora o mail já ultrapasse os postais manuscritos) quer quando alguém viaja para fora do país. E nesta onda nostálgica acabei por me lembrar do papel químico. Muitas pessoas (mais jovens) nem sabem o que é. E isso faz-me sentir um pouco mais velha. Eu sou da época do papel químico, meus amigos. Eu cheguei a trabalhar com uma máquina de escrever e com a folha de papel químico no meio de duas folhas de papel, para ficar com a cópia do que escrevia. Hoje, uma raridade.
Beijinhos e abraços. Até já!

3 comentários:

  1. Apesar de ser novo, mas não tão novo assim, fiz isso tudo que escreveste aí. Escrevia cartas a amigos/as durante muito tempo. Tenho pena de não o fazer actualmente, mas pode ser que retome nalgum momento.
    Quanto ao papel químico, também cheguei a usar numa máquina de escrever que tenho em casa da minha mãe, que para escrever nela tinha de ter comido bem para conseguir carregar nas teclas :D

    bjs

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  2. Olá

    Recordações!
    Que seria da vida sem elas?!

    Tb já não me lembro de escrever uma carta, nem um postal.
    Rendi-me à informática!

    Bjs.

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  3. Olà,

    Também guardo ainda muitos postais e até algumas cartas. Pelas festas ainda chego a mandar um ou outro postal mesmo que depois ainda envio por mail o desejo de boas festas.

    Beijinjos.

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