Há poucos dias levantei-me cedinho para fazer análises (sim, fui de máscara, entrava uma pessoa de cada vez, viam-nos a temperatura à entrada e ando sempre com um frasco de desinfectante na mala) e aproveitei para ir a pé e fazer uma caminhada ao ar livre. Soube-me tão bem. Não havia quase ninguém na rua, ouvia os passarinhos no jardim a cantar, não estava frio nenhum, corria uma brisa suave. Perfeito. Pena que todo o resto seja estranho. Os bancos de jardim vedados, as pessoas de máscara (e bem), fila para as análises no exterior, com marcações de distanciamento no chão... é uma nova realidade a que nos estamos a habituar para convivermos com o vírus sem que ele nos atinja.
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Fotos de Alexandra Sousa |